segunda-feira, 6 de julho de 2009

Cirque Du Soleil Again!

O Cirque du Soleil tem sido descrito como um “circo moderno” cheio de histórias e performances estonteantes. Há vários espetáculos rodando o mundo e outros fixos em cidades como Orlando e Las Vegas (EUA).

Enfatizando o não uso de animais, o circo é todo baseado em atuações de artistas de várias nacionalidades - são mais de quarenta. Os números sofrem influência do teatro mambembe, do próprio mundo circense, da ópera, do balé e do rock. Há contorcionismo, malabarismo, palhaços e trapezistas, todos com roupas coloridas e maquiagens elaboradas. Sempre apresentando um ar medieval e barroco, com muito cuidado em todos os elementos de formação do espetáculo. Todos os shows fazem uso de música ao vivo e a língua falada durante o espetáculo é o “Cirquish”, um dialeto imaginário criado pela companhia.

O espetáculo começa através de um conceito criativo, geralmente com elementos de uma história central, aliada ao desenvolvimento do design do show e a seleção de um compositor para a música.

Uma das grandes características do Cirque du Soleil foi ter transformado o mundo do circo. Tornar atual algo já tão antigo e internalizado na memória de todos. Fez isso muito bem através da mistura que criou, trazendo influências de espetáculos dos mais variados e das mais diferentes culturas. Recrutando artistas e números de circo de toda parte, faz um mix de tudo juntando seu próprio estilo.

Não esquecendo dos grandes circos que até hoje encantam mundo afora, pode-se afirmar que esta companhia de pouco mais de 20 anos é hoje um dos maiores espetáculos de circo do mundo.


Espetáculos:
* Saltimbanco
* Alegría
* Quidam
* Dralion
* Corteo
* KOOZA
* La Nouba
* O
* Mystère
* LOVE
* Delirium
* Zumanity
* Ka
* Varekai

Varekai. Faz tributo ao espírito nômade, essência da tradição circense. Sobre um vulcão escondido na selva há um mundo extraordinário –Varekai (que em língua cigana significa "em qualquer parte")–, onde tudo é possível. Do "céu" desce um homem que inicia sua peregrinação por uma terra mágica, povoada de personagens sobrenaturais que voam e dão saltos mortais. A música combina sons havaianos com melodias de trovadores do século XI, cantos armênios e arranjos contemporâneos.
Dralion. Combina a tradição do teatro chinês com a vanguarda das correntes artísticas ocidentais. A música funde melodias hindus com ritmos andaluzes, africanos e centro-europeus. As cores do vestuário aludem aos quatro elementos da natureza: azul/ar, verde/água, vermelho/fogo e ocre/terra.
Kà. Um espetáculo épico, em que os números de acrobacia e malabarismo imitam movimentos característicos das artes marciais. Há marionetes, capoeiristas, fogos artificiais e projeção de imagens.
Zumanity. Somente para adultos, o espetáculo é composto por uma série de números inspirados no cabaré. Como as leis do Estado de Nevada proíbem o nu total, os figurinistas apelaram para próteses que simulam e exageram partes do corpo dos artistas.

É um mundo imaginário pelo qual viaja Zed, um personagem que se aventura em uma viagem de iniciação, acompanhado por músicas do Mediterrâneo, do Cáucaso e da Irlanda.

A nova obra do Cirque du Soleil, exibida previamente à imprensa em um ensaio geral, foi criada por uma equipe de 13 profissionais dirigidos por François Girard, diretor de filmes como "O Violino Vermelho" e "Seda".

Quidam. Inspirado na idéia de "transformar um mundo anônimo em outro de esperança e convívio". Quidam significa, em latim, "transeunte solitário, pessoa perdida na multidão". Uma alça, presa a 40 metros do solo, é utilizada para produzir efeitos especiais e levar os artistas à cena. Acrobatas, um trio de palhaços e contorcionistas são os principais protagonistas.
"O". O nome brinca com a sonoridade da palavra "água" em francês. O cenário é uma imensa piscina de 5 metros de profundidade, na qual se alternam números aquáticos e de acrobacia.
Mystère. Definido como uma "experiência sensorial acolhedora", alterna números de acrobacia e dança durante 90 minutos. Trabalham 72 artistas, entre os quais ginastas, palhaços e músicos.
La Nouba. O espírito desse espetáculo está condensado no título, que vem de uma frase em francês "faire la nouba": sair de passeio, ir à festa. Sugere um mundo místico, em que os números dos "Cirques" (gente do circo) se contrapõem aos dos "Urbains" (gente da cidade).
Saltimbanco. Com a premissa de "celebrar a vida", inclui números em trapézio, corda e piruetas aéreas (atuam somente um palhaço e um equilibrista). Uma grande rede metálica no alto da tenda, através da qual a luz dos refletores é filtrada, recria a atmosfera de um bosque iluminado por raios de sol. A música incorpora ritmos tribais, clássicos e modernos

Alegria. De estilo "barroco e operístico", a tônica está nos números de acrobacia. Vários trapezistas sincronizam seus saltos ao ritmo da música, que incluiu a bossa-nova de João Gilberto sendo dançada por clowns, os palhaços melancólicos. Também há contorcionistas e apresentações típicas de artistas de rua.
Corteo. O nome significa "cortejo" em espanhol; é o mais teatral dos shows porque tem um fio condutor: a história de um palhaço que recorda sua vida e imagina seu funeral. Além dos típicos números aéreos e de acrobacia, inclui cenas de atuação, com breves diálogos em italiano. O vestuário e a cenografia apresentam tonalidade romântica: grandes candelabros e a predominância de branco, ocre e azul.

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